Reiki é mais do que a componente terapêutico. É também uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e uma filosofia de vida. Nesse sentido, podemos falar numa perspectiva de autoconhecimento, de realização interior e de desenvolvimento da consciência.


segunda-feira, 25 de março de 2013

Entenda a medicina dos Xamãs



A palavra xamã vem de "saman" palavra usada por tribos da Sibéria para designar seus feiticeiros. Essa palavra foi proposta por antropólogos para designar todos aqueles que utilizam poderes mágicos para a cura em diferentes paises. Alguns acreditam que o termo tenha sido criado no Tibet, derivado do sânscrito "sramanna" que significa "derivado dos espíritos" e assim atingido as aldeias das planícies siberianas.

Antropólogos designaram esse nome porque existem muitas semelhanças nas funções e recursos usados pelos xamãs em diferentes populações e sociedades, como os esquimós, os índios norte americanos e as tribos da Sibéria. Na concepção do xamanismo, a doença é causada por problemas espirituais, e o espírito precisa ser curado para que a doença física interrompa seu curso. Já os meios de tratamento, que incluem rituais e encantamentos, são vistos como instrumentos para usar as forças curativas da natureza, incluindo o de plantas medicinais que atuam no corpo e no espírito para se livrar do mal.

Nos rituais em geral os pacientes tomam plantas, com efeito alucinógeno, e em estado modificado de consciência, são estimulados pelos pagés a visualizar a simbologia do mal que os acomete. Em seguida, uma série de rituais para eliminar o mal do organismo são feitas, com intuito de gerar a vivência que o mal foi eliminado. Esse processo pode durar horas ou dias.

"Ao se concentrar na questão espiritual, o xamanismo toma um rumo que o distancia muito da medicina e dificulta que seja estudado pela ótica científica. Entretanto, os xamãs são muito eficientes em desencadear o que chamamos de efeito placebo"

Há um movimento de resgate do xamanismo, chamado de "neoxamanismo". São escolas e centros de estudo onde os conhecimentos de algumas tribos indígenas são ensinados visando a formação de xamãs modernos. O local onde o neoxamanismo brota de forma mais consistente é nos Estados Unidos, contudo podemos encontrar já grupos com pensamento semelhante no Brasil.
Vale considerar que os nossos pagés também realizam rituais xamânicos que são muito semelhantes ao dos índios norte americanos, e são os antropólogos os principais difusores desse conhecimento.

Alguns episódios foram amplamente divulgados na mídia e colocaram os rituais xamânicos em evidência. Um deles foi a experiência do antropólogo Carlos Castanheda com um xamã mexicano, exposta em vários livros que entraram na moda na década de 80. Tivemos o caso do naturalista Augusto Ruschi, que após ser envenenado por sapos da Amazônia submeteu-se a uma pagelança comandada pelo cacique Raoni e o Pajé Sapain. Na época Ruschi, desiludido com a medicina, disse confiar mais na capacidade de curá-lo dos pagés.

Ao se concentrar na questão espiritual, o xamanismo toma um rumo que o distancia muito da medicina e dificulta que seja estudado pela ótica científica. Cerca de 140 estudos científicos foram publicados em revistas médicas citando a palavra xamanismo, a maior parte voltada ao aproveitamento de plantas medicinais que os xamãs costumam usar durante os rituais. Algumas das plantas usadas pelos Índios têm se mostrado efetivas em diversas doenças - como o curare, hoje em dia usado para relaxar a musculatura dos pacientes durante cirurgias.

Entretanto, os xamãs são muito eficientes em desencadear o que chamamos de efeito placebo. Ou seja, as forças curativas do próprio organismo, que tem explicado curas fantásticas de casos que vão desde câncer até doenças auto-imunes. Vale a pena entender melhor da importância dos rituais no processo de cura, um aspecto da medicina que ainda é quase inexplorado.

A esperança é que, com o surgimento do movimento do neoxamanismo, haja mais investimento e mais interesse em pesquisar esse conhecimento milenar, que se perde na história da humanidade.

Atenção!
Esse texto e esta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um médico e não se caracterizam como sendo um atendimento
Fonte: http://www2.uol.com.br

Axé é o fluido cósmico universal.



Tudo tem axé:
os minerais, as matas, as folhas, os frutos, a terra, os rios, os mares, o ar, o fogo.
Todos nós, seres vivos, animamos um corpo físico que é energia condensada, e que também pode ser definido como "uma usina de fluido animal" (um tipo específico de axé), pois estamos em constante metabolismo energético para a sustentação biológica da vida, que é amparada por um emaranhado de órgãos, nervos e músculos, os quais liberam, durante o trabalho de quebra de proteína realizado no interior de suas células, uma substância etéreo-física de que os mentores espirituais se utilizam em forma de ectoplasma.
Durante a manifestação mediúnica no terreiro, são liberadas grandes quantidades de ectoplasma, decorrentes do próprio metabolismo orgânico dos médiuns e da multiplicação celular realizada em nível de plasma sanguíneo (na verdade, uma variedade de axé).
Portanto, estamos sempre produzindo novas matrizes celulares, e a cada sete anos, em média, temos um corpo físico "novo". Nossa fisiologia é sensível à produção de um manancial fluídico consistente e necessário, uma espécie de "combustível" indispensável às curas, desmanchos de magias e outras atividades espirituais que ocorrem nas sessões mediúnicas, inclusive as cirurgias astrais.
Essa força fluídica que em tudo está é da natureza universal, independentemente do nome que queiramos designá-la.
Os orientais a definem como prana.
Numa linguagem mais esotérica, é fruto de variações, no plano etéreo-físico, da energia primordial que sustenta o Cosmo, em maior ou menor nível de condensação, para se manifestar no meio materializado afim. Existe uma natural, permanente e constante permuta de axé entre os planos vibratórios e as dimensões.
Liberam axé processos químicos do tipo:
decomposição orgânica, evaporação, volatização e corrosão de certos elementos.
É possível a liberação de axé do plano físico para o éter espiritual intencionalmente, por meio da queima de ervas e macerações, ou nas oferendas rituais com frutas, perfumes, água, bebidas e folhas.
O axé é importantíssimo para a realização de todos os trabalhos mediúnicos.
Na umbanda, o método de movimentação dessa substância difere dos utilizados em outros cultos aos orixás, já que a mediunidade é sua ferramenta propulsora e condutora.
É por meio da força mental do médium, potencializada pelos espíritos-guias, que são feitos os deslocamentos de axé-fluido-energia.
Os elementos materiais também podem ser utilizados, e então funcionam como potentes condensadores energéticos. Mas não são indispensáveis, pois deve prevalecer o mediunismo, e precisam ser encarados como importantes elementos de apoio, sem que deles criemos uma dependência psicológica ritualística
Entendemos que o equilíbrio na movimentação de axé se deve ao fato de que são utilizadas quantidades precisas e necessárias à caridade, não existindo excesso ou carência.
Sejam os fluidos liberados pelos elementos materiais manipulados, ou pelo axé trazido pelos guias das matas e do plano astral, associado ao fornecido pelos médiuns, não há nenhum excesso. Há de se considerar que uma parcela da assistência é doadora natural de axé positivo, o que se dá em virtude da fé, da veneração e da confiança no congá e nos guias espirituais.
Toda a movimentação de axé é potencializada pelos espíritos que atuam na umbanda, falangeiros dos orixás que têm o poder mental para deslocar o axé relacionado com cada orixá e seu sítio vibracional correspondente na natureza. Todos esses procedimentos de atração e movimentação de axé não são baseados em trocas, obrigações, barganhas, "toma lá da cá", e sim na caridade desinteressada.
Falar em movimentação de axé sem citar Exu é como andar de sapatos sem solas: um faz parte do outro. É Exu  enquanto vibração, que desloca o axé entre os planos vibratórios; ele é o elemento dinâmico de comunicação dos orixás que se expressa quando o canal mediunidade é ativado.
Como o axé é o sustentáculo da prática litúrgica umbandista, precisa ser regularmente realimentado, pois tudo o que entra sai, o que sobe desce, o que abre fecha, o que vitaliza se desvitaliza, para haver um perfeito equilíbrio magístico entre a dimensão concreta (física) e a rarefeita (espiritual).
Sendo assim, mesmo que não manifestado pelo mecanismo da incorporação, pois existem terreiros que não permitem a manifestação dessa vibratória no psiquismo de seus médiuns, Exu é o elo de ligação indispensável no ritual de umbanda. Por isso, não é necessário usar o axé do sangue nos trabalhos, hábito atávico que permanece em outros cultos, os quais respeitamos, sem emitir quaisquer julgamentos, pois não somos juízes de nenhuma religião, embora nossa consciência não aceite a prática de tais atos litúrgicos, mesmo com fins "sagrados".
Na umbanda, o aparelho mediúnico é o meio vitalizador do ciclo cósmico de movimentação do axé, retro-alimentando-o. Sendo usina viva de protoplasma sanguíneo (ectoplasma específico gerado a partir do citoplasma das células), a cada batida do seu coração a energia vital circula em sua aura, através do corpo etérico, repercutindo em extratos vibratórios nos corpos mais sutis, e volatilizando no plano astral.
Assim, os espíritos mentores, quais pastores de ovelha tosquiando a lã nas quantidades exatas que se renovarão, apóiam-se nos médiuns que fornecem a energia vital indispensável aos trabalhos caritativos.
Entendemos que o amor dos guias espirituais, enviados dos orixás na prática da caridade umbandista, não combina com a imolação de um animal ou o sacrifício de uma vida para elaboração de uma oferenda votiva com a intenção de estabelecer o intercâmbio com o "divino", objetivando uma troca de axé, ou para atender pedidos pessoais acionados por trabalhos pagos.
Existem espíritos mistificadores, muitos dos quais fazendo-se passar por verdadeiros guias da umbanda, que pedem sacrifícios e comidas, a fim de vampirizar esses fluídos. Estes são dignos de amparo e socorro, que é o que fazem as falanges de umbanda.

fonte: livro Umbanda Pé no chão

Vacinas contra a depressão



Lendo e estudando sobre a depressão trazemos aqui uma súmula dos meios de prevenir essa patologia, mais mental do que física, que traz sérios prejuízos para a vida social e espiritual do ser humano.

Citamos vários itens que podem evitar a depressão:

RELIGIOSIDADE
O estudo de uma religião esclarecida traz a conformação, o sentimento de fraternidade e perdão. Ajuda a aceitação de doenças, deficiências e morte de entes queridos. Sabendo que tudo é temporário e que nenhuma dor, carência, deficiência ou doença é eterna, torna-se mais fácil a vivência na terra.

PERDA DO ORGULHO
A criatura com orgulho acentuado possui muita abertura para a depressão. Ofende-se facilmente, isola-se das pessoas com quem não se afina e sente-se vítima do mundo sem nunca praticar a auto análise necessária para um maior entendimento das situações. A humildade não nos dá brechas para ofensas ou mágoas inúteis.

PERDA DO EGOCENTRISMO
Pessoas muito centradas em si mesma, sofrem demasiadamente quando não recebe atenção que acha que merece. Criança ou jovem muito mimados não conseguem aceitar a indiferença do mundo aos seus desejos. Esta é uma das grande causadora dos estados depressivos.
Quando direcionamos nossas atenções aos outros sentimo-nos felizes ao sermos úteis e esquecemos das próprias dores.

TRABALHO
A mente ocupada num trabalho que traz prazer e recompensa ( mais emocional do que financeira) não dá abertura para se deprimir.

OTIMISMO
Um dos melhores fatores antidepressivo é o otimismo, porque a criatura observa o mundo que a rodeia de forma sempre positiva o que impede que nasçam, em si, focos de baixo astral, que gera a depressão.

PERDÃO
O ato de perdoar não é apenas uma recomendação religiosa, é mais uma atitude terapêutica e preventiva contra males maiores do que o mal recebido. O esquecimento do mal é atividade de um coração generoso.
Perdoar a si mesmo é entender que errar faz parte do crescimento, é aceitar a sua condição humana.

ACEITAÇÃO
Aceitar o que é inevitável na vida, como a morte de um ser querido,perda da juventude; deficiência física ou invalidez. Também mudança de nível social, de ambiente etc. A aceitação é também compreensão que tudo que acontece ao nosso redor é instrumento para amadurecimento espiritual.


Quem possui muita fé em si mesmo e em Deus possui a maior vacina contra a depressão pois ela é o oposto de todos os sintomas que trazem a doença.
Enfim, todo sofrimento do homem tem origem no afastamento de sua luz interior. Quando Deus fica longe de nossa vida, ficamos afastados da alegria de viver.
                 
Que Deus nos abençoe sempre.

domingo, 24 de março de 2013

Cuidado com os Sentimentos



Segundo a psicóloga americana Louise l. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós.
Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.
Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga americana Louise L. Hay.

Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.
Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.
Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão.
Perdoar dissolve o ressentimento.
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise.
Reflita, vale a pena tentar evitá-las:

DOENÇAS / CAUSAS:

AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorizaçã o.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente.
ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro
suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa crença em perseguição.
RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIRÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

Curioso não?

Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos. .. principalmente daqueles que escondemos de nós.
Lembre-se: Praticar o bem faz bem!!!
'Quem esconde os sentimentos, retarda o crescimento da Alma'.
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade".
Carlos Drummond de Andrade

Carne e Sessão Mediúnica



Os amigos espirituais nos falam que é bom evitar carne vermelha nos dias de sessão mediúnica.
Dizem eles que: a carne dos mamíferos possui energia vital de densidade muito semelhante a nossa. O que leva a uma aderência maior desta energia ("fluido vital”) ao nosso campo de energia vital. Vamos emitir uma hipótese como exercício de raciocínio, e não como “verdade doutrinaria”.

(1)- Lembramos que o mamífero foi morto precocemente, portanto cheio de vida, ou seja, de energia vital em seus tecidos para uma encarnação de muitos anos ainda. Sua carne, portanto, encontrava-se plena de energia vital ("fluido vital”). Parte deste fluido vital permanece nos matadouros e costuma ser vampirizada pelos espíritos enfermos e desequilibrados que tenham o corpo astral (perispírito) muito denso. Outra parte desta energia vital não sendo vampirizada, e não retornando a massa de energia do universo, como ocorre nas mortes naturais fica impregnando a carne.

(2)- AO INGERIRMOS A CARNE (nos referimos em especial aos mamíferos) há uma decomposição ou fragmentação de seus sub-componentes (aminoácidos etc) os quais serão absorvidos pelo nosso sangue. A energia vital por sua vez é absorvida também se encaminhando para o nosso corpo vital (denominação de Kardec) ou corpo etéreo que é o campo de energia fixadora do perispírito ao corpo biológico. Este corpo vital (corpo etéreo) ao absorver esta energia vital do mamífero torna-se mais denso mais "oleoso” dificultando o trânsito das energias do corpo biológico para o corpo espiritual (perispírito).

(3)- Esta dificuldade acarretaria:
3.1- Maior dificuldade do desdobramento mediúnico.
3.2- Maior dificuldade na captação de energias espirituais
3.3- Maior dificuldade na doação de energias pelo passe.
3.4- Maior dificuldade em receber o passe.
3.5- Com o passar dos anos crescente dificuldade nos sentidos mencionados.

Conclusão 1: os mentores espirituais pedem para não comer carne vermelha nos dias de sessão por uma razão cientifica (ciência deles) e não por qualquer motivo piegas.

Conclusão 2: quando disse Jesus: "atirai vossas redes ao mar.” poderíamos entender, também, ser melhor nos alimentarmos de peixes. Brincando, diríamos: é claro o peixinho é tão limitado (burrinho), nem pineal desenvolvida tem, é quase como um sincício espiritual ou alma-grupo. Não existe uma individualidade bem constituída em peixes como existe em mamíferos. Portanto, o fluido vital dos peixes não tem a mesma característica dos animais superiores. Seria quase como nos vegetais, onde um conjunto de mudas de grama são centenas de princípios espirituais que se fundem em um gramado sem individualidade. (alma-grupo é uma denominação esotérica, mas o raciocínio é o mesmo nosso de espíritas). A individualidade, conforme Jorge Andréa e outros autores encarnados e desencarnados, só se atinge em nível dos lacertídeos e os peixes, pela pineal quase inexistente, ainda não tem esta organização.

Dr. Ricardo Di Bernardi - Florianópolis SC

Infância e família na visão espírita



O cuidado com a saúde mental da criança é tão importante quanto o que devemos ter com a saúde física, pois tem por objetivo preparar e proteger o seu espírito para que se desenvolva e se mantenha em condições sadias e normais, nos planos físico e psico-sócio-espiritual.

Um dos princípios da Declaração dos Direitos da Criança, elaborada em Assembléia Geral das Nações Unidas, diz que: “A criança, para o desabrochar harmonioso de sua personalidade, tem necessidade de amor e de compreensão, dispensados principalmente pelos pais, proporcionando-lhe atmosfera de afeição e segurança”.

O Espiritismo vem ampliar essa orientação com numerosos e bem fundamentados argumentos, conscientizando os pais de suas responsabilidades para com os filhos, especialmente na infância e adolescência, pois muitos seres que nascem em determinados lares são criaturas com as quais foram assumidos compromissos reencarnatórios de reajustes ou resgates.

Daí a profunda necessidade de compreensão dos pais de que a proteção à criança não deve ser feita apenas no campo material (saúde, alimentação, educação, vestuário, habitação etc.), mas que, de igual ou maior importância é a orientação moral e espiritual, dando ao menor o apoio afetivo, a confiança, a compreensão e o equilíbrio emocional, baseados na ternura e na firmeza que só podem ser adquiridos pelo desenvolvimento de um dos mais preciosos sentimentos que enobrecem a alma humana: o amor.

Na criança, as doenças do espírito, isto é, as perturbações em seu desenvolvimento espiritual provocam grande variedade de sofrimentos corporais e psíquicos, tanto nela própria quanto em seus pais, por vê-la sofrer. Existe um processo de identificação dos pais com suas crianças, de forma que os mesmos participam de seus êxitos e fracassos, se aquecem aos reflexos de sua glória e se deprimem com suas derrotas. Vivenciam o sofrimento da criança como se fosse o seu próprio.

Assim, são freqüentes as manifestações de angústia, como birra, inapetência, tiques nervosos, agitações, alterações do sono, cólera, desobediência, medo e até distúrbios orgânicos, como cólica, sudorese noturna, vômito, prisão de ventre, diarréia, suores frios e muitos outros. “Os sofrimentos corporais, de origem psicológica, mostram que o espírito e o corpo estão intimamente unidos um ao outro”, diz o prof. Pedro de Alcântara, e, continua, “para bem assistir o corpo, é preciso bem assistir o espírito e vice-versa”.

A criança, de um modo geral, terá maior serenidade e seu desenvolvimento psicológico será tanto mais equilibrado, quanto menos estiver exposta a sofrimentos desnecessários nos seus primeiros anos de vida e quanto mais adequadamente for sendo habituada aos sofrimentos inevitáveis que a vida irá lhe impor.

Entra aqui o desempenho marcante da família, principalmente dos pais, contribuindo com a sua presença carinhosa para combater a angústia de seus filhos, colaborando para a sua higiene mental, tão importante quanto as suas diversas modalidades de higiene física.

Alertando os pais para que protejam a saúde mental da criança, aqui são mencionadas as principais formas de sofrimento a que ela costuma ser submetida, às vezes inadvertidamente por inexperiência de seus progenitores, que são as seguintes:

Desconforto físico

É determinado por fome, frio, febre, calor, sede, dor, excesso ou escassez de roupas, de luz, de ventilação, de umidade, de ruído, vestuários incômodos (apertados, engomados, muito grandes ou muito pequenos), fraldas molhadas trazendo conseqüências psicológicas tanto mais graves, quanto maior for a ausência dos pais e quanto menor o relacionamento entre pais e filhos.

O espírita deve ser alertado em não desviar excessivamente o seu tempo aos serviços profissionais e trabalhos assistenciais de seus núcleos religiosos, faltando à caridade maior, que, mais do que isso, é o seu dever: proporcionar sua presença amiga à companhia de seus filhos, com quem assumiu compromissos anteriores, com grande responsabilidade no trabalho educacional e afetivo.

Sofrimento reencarnatório

Muitos casos de agressividade e desajustes da criança no lar, de distúrbios orgânicos e psicológicos, são reflexos de problemas e desequilíbrios em reencarnações anteriores, que devem ser encarados com paciência e compreensão.

Diz-nos Emmanuel, em Na Era do Espírito, que: “as criaturas que enganamos no terreno afetivo em outras existências, habitualmente retornam até nós como “filhos-problemas”, reclamando-nos carinho e atenção constantes para o reajuste emocional que demandam; frustrações, conflitos, vinculações extremadas e aversões congênitas de hoje, são frutos dos desequilíbrios afetivos de ontem a nos pedirem trabalho e restauração”.

Mais uma vez, notamos que os pais espíritas são freqüentemente advertidos pelos ensinamentos da própria doutrina, pelas entidades espirituais orientadoras, pelas mensagens dos desencarnados sobre o seu dever, às vezes árduo, difícil, repleto de obstáculos e sacrifícios de prestarem assistência espiritual aos seus filhos, evitando-lhes a carência afetiva e procurando compreender seus problemas reencarnatórios. A omissão dos pais nesse sentido origina sofrimentos dolorosos, atuais ou futuros, e esse tempo perdido só poderá ser recuperado através de trabalhos mais penosos e situações mais difíceis que as de agora, pois a infância é tão rápida que, constantemente, observamos lamentações de desperdício de tempo dos pais que deixaram de prestar a seus filhos o auxílio de que necessitavam nos seus primeiros anos de vida.

Aqui repetimos com o Dr. Freitas Nobre, em seu trabalho Problemas de Delinqüência Juvenil, que “é indispensável à criança a assistência e o carinho do adulto, na ocasião em que a sua personalidade se desponta, com suas recordações atávicas e suas reminiscências, as influências do meio familiar e social, num complexo de elementos atuantes sobre a sua personalidade em formação”.

Os desajustamentos na área da sociabilidade observados nos jovens, refletem, geralmente, a inadeqüação dos padrões educativos e afetivos familiares na primeira infância, principalmente, já que a família é a primeira unidade grupal através da qual a criança é submetida a fatores socialmente determinados pelo grupo social, capaz de influenciar na sua conduta dentro desse grupo.

Distúrbios de comportamento

Diz André Luiz, em Conduta Espírita, que “a orientação da criança é a profilaxia do futuro” e que “educar é sublimar a humanidade”.

Mas, como educá-la e orientá-la se as suas reações reflexas ou voluntárias, adquiridas ou não, são, às vezes, tão contraditórias? Alguns autores, pelos estudos da hipnose e mediunidade, psicologia profunda e neurofisiologia admitem que a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico formado por múltiplos elementos, que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central. Daí a necessidade da criança ser um contínuo motivo para estudo cuidadoso e adequado, tal como multiplicidade de fenômenos ambientais e reencarnatórios que podem contribuir para alterar a sua conduta normal, levando-a àquilo que chamamos de distúrbios de conduta ou de comportamento.

Entendemos por conduta normal da criança o conjunto de atitudes que correspondam ao seu grau de desenvolvimento, em coerência com suas condições ambientais de vida. Desde que apresente reações de comportamento não compatíveis com seu ambiente social e faixa etária, pode ser incluída entre as crianças que sofrem distúrbios de conduta.

Dentre os distúrbios de conduta originados por reações emotivas aos fatores ambientais, podemos auxiliar muito o restabelecimento do pequeno paciente procurando corrigir-lhe os erros educativos e as perturbações do equilíbrio familiar, proporcionando-lhe melhores condições sócio-econômicas e espirituais, tentando diminuir os traumas psicológicos a que constantemente está submetido. No Espiritismo, com freqüência, somos solicitados a opinar em casos como esses.

Cabe-nos aqui grande responsabilidade de estudo, de trabalho e, além disso, real conscientização do que seja o nosso dever no desempenho eficiente de orientar e encaminhar a criança, à qual estamos ligados na vida presente por fatores reencarnatórios. Faz-se necessário, portanto, diante desses casos, analisar a sua etiologia, (carência afetiva, carência psico-social, carência sensorial), estudar as suas origens, dentro das quais as mais importantes são as seguintes:

Erros Educativos

Podem ser determinados por:

Técnicas alimentares errôneas (excesso de agrados, ruídos e promessas para a criança comer); ameaças com castigos físicos e agressões, uso abusivo de programas excitantes de televisão, educação sexual errônea ou ausente, assim como o excesso de manifestações afetuosas; atendimento incoerente a todos os caprichos da criança ou atenção deficiente às suas necessidades orgânicas e emocionais.

São problemas relativamente fáceis de serem corrigidos, desde que os pais se conscientizem de sua responsabilidade em mudar de atitudes para com os seus filhos. E quem é perfeito, perguntaríamos? Se estamos em um mundo de expiações e provas é para executarmos tentativas de reforma íntima, de mudanças de conduta interior que venham a nos beneficiar e refletir positivamente sobre nossos filhos e sobre todos os que nos cercam.

Perturbações do equilíbrio familiar

Podem ser causadas por:

Excesso de autoridade ou de indulgência; desigualdades no julgamento dos pais das atitudes da criança;

preferência dos pais por determinado filho; humilhação por tentativas frustradas; exigência de perfeccionismo em seus afazeres; hostilidade, rejeição ou superproteção pelos próprios pais ou avós ou quaisquer familiares etc.

A desarmonia conjugal, as discussões freqüentes em presença da criança e a ausência contínua dos pais no lar levam o filho à carência afetiva, que refletirá sobre ele, mais tarde, sob a forma de distúrbios de conduta de maior ou menor gravidade, que podem aparecer a curto ou longo prazo.

A família pode ser vista como um grupo de personalidades interatuantes que se sustentam e alteram através dessas interações. O “clima emocional” ou “tônica emocional” do lar e o modo como os pais aceitam a criança e agem em relação a ela são fundamentais para seu desenvolvimento psíquico.

Muitas vezes, a criança, dentro do lar, assume o papel de “bode expiatório” da família, o que acarreta um prejuízo ou atraso no seu desenvolvimento. É bastante comum as crianças absorverem toda a tensão e conflitos familiares e terminarem manifestando algum distúrbio somático ou de conduta como forma de expressão sintomática da tensão familiar existente. Outras vezes, as crianças são tomadas, pelos pais, como elo de aproximação entre eles ou como peça na concretização de uma separação, nos casos em que os pais não vivenciam uma relação sadia e harmoniosa, o que logicamente também comprometerá o desenvolvimento emocional da criança.

Criança em idade escolar que não freqüenta a escola, não se alimenta e vive em ambiente anti-higiênico; que convive com marginais e viciados; que se vê desprezada ou rejeitada por motivos raciais, sociais e econômicos, revoltando-se contra a sociedade em que vive, torna-se instrumento fácil da delinqüência infanto-juvenil. Aqui, as atividades assistenciais, educacionais, sanitárias e evangelizadoras, desenvolvidas por núcleos civis e religiosos, podem favorecer bastante a recuperação do menor.

Traumas Psicológicos:
Este é também um problema delicado e de difícil solução. É freqüente em filhos de pais separados, de mães solteiras, pais muito enérgicos ou muito condescendentes, pais ou mães viciados e de má conduta.

Esses problemas precisam ser contornados com muita habilidade para que a criança possa minimizar as conseqüências futuras nos distúrbios de conduta. Recomenda-se a terapia familiar (psicológica e religiosa). Incluem-se aqui, ainda, os traumas produzidos por moléstias graves, acidentes, cirurgias, agressões sexuais etc.

Também neste campo, a orientação espírita mostra a razão de ser das ocorrências atuais, o seu correlacionamento com vidas passadas, auxiliando o preparo psicológico da criança para enfrentar os problemas com menos angústia e agressividade; auxilia os pais a abordá-los com maior compreensão e equilíbrio.

Fatores espirituais

Estes fatores acarretam problemas que podem apresentar, entre outros, alguns dos sintomas já referidos. É muito importante que os espíritas sejam orientados sobre esses assuntos para que não venham a atribuir todos os distúrbios de conduta às causas espirituais, principalmente as mediúnicas e obsessivas, confundindo-as com fenômenos de outra natureza, como a das etiologias citadas, prejudicando ou retardando o tratamento psicoterápico indispensável e adequado, que, quando feito inicialmente, tem muito mais possibilidades de ter êxito.

Por: Walter Oliveira Alves-site: Panorama Espírita
A educação, conforme entende o Espiritismo, é a arte de manejar caracteres, é a formação de hábitos, tendo por base a imortalidade da alma e os ensinos morais de Jesus, e essa educação deve fazer a reforma moral do homem, sua auto-educação, trazendo para o mundo um homem novo, consciente dos seus direitos e deveres.

... A criança é o Espírito que retorna, trazendo necessidades individuais e um programa de vida estabelecido durante sua preparação para reencarnar. Essencialmente, podemos afirmar que o Espírito se prepara tendo em vista suas necessidades básicas evolutivas, levando-se em conta:

- Sua bagagem evolutiva conquistada nos milênios anteriores, até o momento presente;
- O potencial futuro, passível de ser desenvolvido na próxima encarnação, a partir das conquistas atuais;
- Da bagagem do passado, destacam-se as qualidades apreciáveis conquistadas pelo Espírito, bem como os defeitos, erros e viciações amealhadas em seu livre-arbítrio.

Todo o seu passado servirá de base para as conquistas futuras. As conquistas anteriores, as tendências nobres, as qualidades superiores, servirão de ponto de partida para novas conquistas no campo intelectual e afetivo.

Temos, pois, na criança, um Espírito que reencarnou com um programa de vida, elaborado no Mundo Espiritual, que prevê as necessidades básicas evolutivas do reencarnante. É fácil perceber que as necessidades variam imensamente de Espírito para Espírito. Cada espírito, pois, renasce no meio mais propício ao seu desenvolvimento interior, com um programa de vida traçado no Mundo Espiritual.

Por mais fundo tenha entrado nos liames da inferioridade, o Espírito recomeçará daí sua escalada evolutiva. A evolução é determinista. Variam as formas e os meios, mas todos os seres, filhos de Deus, evoluem incessantemente, alguns mais rapidamente, outros muito lentamente, conforme o próprio livre-arbítrio, mas todos caminham para frente e para cima, embora possa parecer aos olhos dos menos avisados que a Humanidade possa regredir.

Amigos imaginários melhoram linguagem da criança.
da Reuters, em Wellington (Nova Zelândia)

Pais, não se preocupem: os amigos imaginários são bons para a capacidade linguística de seus filhos, podendo inclusive melhorar seu rendimento escolar, segundo um estudo neozelandês.

Gabriel Trionfi e Elaine Reese, da Universidade de Otago, investigaram a capacidade linguística de 48 meninos e meninas com cinco anos e meio de idade - 23 deles tinham amigos "invisíveis".

Os pesquisadores concluíram que as crianças que brincavam com esses amigos imaginários tinham habilidades narrativas mais avançadas do que as crianças que não mantinham esse tipo de atividade...

"Como a capacidade das crianças para contar histórias é um forte indicador da sua futura capacidade de leitura, essas diferenças podem ter mesmo repercussões positivas para o desempenho acadêmico das crianças", disse Reese em nota divulgada no site da universidade... Embora não houvesse diferenças significativas em termos de vocabulário, as crianças com amigos imaginários contavam com mais qualidade as histórias fictícias e reais.

"O mais importante é que as crianças com amigos imaginários adequavam suas histórias à tarefa. Para as histórias ficcionais, elas incluíam mais diálogos. Para as histórias realistas, elas forneciam mais informações sobre hora e lugar, em comparação com as crianças sem amigos imaginários", explicou Reese.

"Acreditamos que as crianças com amigos imaginários podem estar obtendo uma prática adicional no ato de contar histórias. Primeiro, podem estar criando histórias com seus amigos imaginários. Segundo, como seus amigos são invisíveis, as crianças podem relatar suas aventuras a adultos interessados", acrescentou.

O estudo foi publicado na mais recente edição da revista Child Development. Notícia publicada na Folha Online, em 12 de agosto de 2009.

Sonia Maria Ferreira da Rocha* comenta:
Um jornal americano publicou uma matéria que aponta que as crianças de até 7 anos de idade evoluem com ajuda de seus amigos e que alguns dos companheiros mais úteis podem ser os imaginários.

A psicologia do desenvolvimento explica que até essa faixa etária as crianças se encontram na fase mágica, da fantasia, é há procedimentos terapêuticos de algumas linhas psicológicas que se utilizam dessa fase para auxiliar a criança a controlar os esfíncteres, a vencer medos, a ganhar auto-estima e a sentir-se cada vez mais segura e confiante.

O percentual dos casos apurados em todo o mundo revela que o fato é mais comum do que se imagina, ou seja, seu número é muito grande. Principalmente, se a criança não dispõe da companhia de outra criança, dentro de casa, que possa trocar com ela sua realidade.

A dúvida que existe em relação a esse assunto é:os amigos, supostamente imaginários, são frutos da imaginação infantil ou seres reais que os adultos não veem, mas que as crianças veem e que com elas conversam como fazem com os amiguinhos encarnados?

À luz do Espiritismo, temos essa realidade vista pelo lado espiritual. A Doutrina Espírita, segundo os ensinamentos de Kardec, vem nos informar sobre esse processo de intercâmbio da vida espiritual para a vida corpórea mediante a faculdade mediúnica, entre outras, a da vidência.

Em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, nos itens 100 e 190, detalha sobre a vidência mediúnica, que é assunto pacífico no campo da fenomenologia espírita. A existência da mediunidade de vidência, informam os Espíritos, foi a primeira de todas as faculdades dadas ao homem para se corresponder com o mundo invisível. Em todos os tempos e em todos os povos, as crenças religiosas se estabeleceram sobre revelações de visionários ou médiuns videntes.

Essa faculdade permite que alguns espíritos, desencarnados, se permitam ver em estado de vigília, logicamente, com a permissão da espiritualidade superior.

Assim, alguns se deixam ver e outros não, o que não significa que eles não estejam entre nós; ou seja, desencarnados habitualmente estão entre nós.

O codificador reconheceu que a mediunidade de crianças era muito comum e que não deixava de ser um cuidado da Providencia Divina:

“Ao sair da vida espiritual - explicou Kardec -, os guias da criança acabam de a conduzir ao porto de desembarque para o mundo terreno, como vêm buscá-la em seu retorno. A elas se mostram nos primeiros tempos, para que não haja transição muito brusca; depois se apagam pouco a pouco, à medida que a criança cresce e pode agir em virtude de seu livre-arbítrio... Então a deixam às suas próprias forças, desaparecendo aos seus olhos, mas sem perdê-la de vista. ” (Cf. Revista Espírita de 1866, pp. 286 e 287.)

Diante de situações em que não saibamos distinguir o que é fase mágica do que é mediunidade, o melhor a fazer é agir com naturalidade, sem levar a criança a um desenvolvimento precoce e nem supor que pelo fato de serem médiuns naturais terão no futuro missões grandiosas, mas, tão somente, tarefas abençoadas no campo da mediunidade com Jesus.

Vejamos o que nos diz O Livro dos Médiuns, cap. XVII, questão 221, item 6:

”Haverá inconveniente em desenvolver-se a mediunidade nas crianças?
Certamente e sustento mesmo que é muito perigoso, pois que esses organismos débeis e delicados sofreriam por essa forma grandes abalos, e as respectivas imaginações excessiva sobre excitação. Assim, os pais prudentes devem afastá-las dessas ideias, ou, quando nada, não lhes falar do assunto, senão do ponto de vista das consequências morais.”

Até os sete anos de idade, o Espírito da criança encontra-se em fase de adaptação para a nova existência e ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica, fato que lhe permite emancipar-se e, eventualmente, ver vultos desencarnados que lhe faz companhia, o que nos permite deduzir que os amigos imaginários das nossas crianças só o são na aparência. Eles não são imaginários, mas, tão somente, invisíveis. Ninguém, pois, se assuste quando vir que seu filho anda a conversar com “amigos” que ele diz ver e que, no entanto, não vemos. * Sonia Maria Ferreira da Rocha reside em Angra dos Reis, RJ, estuda o Espiritismo há mais de 30 anos e é colaboradora regular do Espiritismo.net.

Para complementar na questão da mediunidade na infância diz no Livro dos Médiuns, cap XVIII:

221/7 Há, no entanto, crianças que são médiuns naturalmente, quer de efeitos físicos, quer de escrita e de visões. Apresenta isto o mesmo inconveniente?
"Não; quando numa criança a faculdade se mostra espontânea, é que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso. O mesmo não acontece, quando é provocada e sobreexcitada. Nota que a criança, que tem visões, geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem coisa naturalíssima, a que dá muito pouca atenção e quase sempre esquece. Mais tarde, o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o Espiritismo."

221/8 Em que idade se pode ocupar, sem inconvenientes, de mediunidade?
"Não há idade precisa, tudo dependendo inteiramente do desenvolvimento físico e, ainda mais, do desenvolvimento moral. Há crianças de doze anos a quem tal coisa afetará menos do que a algumas pessoas já feitas. Falo da mediunidade, em geral; porém, a de efeitos físicos é mais fatigante para o corpo; a da escrita tem outro inconveniente, derivado da inexperiência da criança, dado o caso de ela querer entregar-se a sós ao exercício da sua faculdade e fazer disso um brinquedo."

É preciso estudar os sentimentos das crianças e tentar perceber o que elas, muitas vezes, precisam nos falar. Muitas crianças tem vontade de falar o vêem, se vêem; o que sentem, mas os pais não as deixam a vontade porque dizem que tudo é fantasia, produto de suas mentes infantis... Na dúvida, melhor escutar primeiro o que a criança tem para falar antes de advertí-la ou criticá-la.

Caso a criança demonstre ter a medunidade, não se apavorem, mediunidade não é defeito e, se caso, a mediunidade não faça parte da crença dos pais, não tratem essas crianças como doentes mentais, emocionais... Trate-as com a dignidade que mereçam... Elevem seus pensamentos a Jesus e peça que Ele interceda por elas para que elas não sofram e as protejam mais do precoceito dos homens do que da inspiração dos espiritos

DIZ KARDEC...
A educação , convenientemente entendida, constitui a chave do progresso moral. Quando se conhecer a arte de manejar os caracteres, como se conhece a de manejar as inteligências, conseguir-se-á corrigi-los, do mesmo modo que se aprumam plantas novas. Essa arte, porém, exige muito tato, muita experiência e profunda observação(...) "(Livro dos Espíritos - Questão 917)

"Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho(...)"(Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XIV, item 9)

1. Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S.Mateus, cap. V, v. 8.)

2. Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como
seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse: “Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. – Digo-vos, em verdade,que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.” – E,depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, v. 13a 16.)

Do livro – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec

Todos nós buscamos o aperfeiçoamento espiritual. Diante da bondade Divina, nos é dado a possibilidade de várias reencarnações como oportunidade de aprendizado.

A pureza do coração infantil reflete a humildade e a simplicidade. Por isso Jesus utiliza-se da criança como símbolo da pureza, mostrando assim que o reino dos céus aguarda os virtuosos, puros de coração, ricos de humildade, de caridade, de amor ao próximo.

Olhamos hoje as crianças através de uma nova perspectiva, não mais como seres ingênuos e pobres de conhecimento.

Ao contrário, como seres com uma grande bagagem espiritual em uma nova roupagem terrena, tendo a oportunidade da renovação espiritual pelo adormecimento das paixões inferiores, enquanto crianças. Nesse período elas revelam as suas tendências, mas com muito amor, dedicação e perseverança, podemos auxiliá-las na sua mudança interior através da educação moral.

Esse é o momento de introduzirmos a doutrina espírita, a educação espiritual como proposta da grande renovação das nossas atitudes, educando assim as crianças no verdadeiro caminho que é a evolução espiritual, com isso ajudaremos a própria sociedade na formação de adultos melhores. Saberão administrar os seus conflitos, buscarão o verdadeiro objetivo da vida que são as alegrias futuras fruto do trabalho árduo no caminho do bem, na prática da caridade, do amor ao próximo, da benevolência, do perdão incondicional.

Vale lembrar que Jesus não disse que o reino dos céus pertence às criancinhas, mas sim “Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. – Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.”

Aquele que se assemelhar a pureza do coração de uma criança, entrará no reino dos céus, pois na verdade terá substituído o orgulho e o egoísmo, pai dos sentimentos inferiores, pelas virtudes enobrecedoras.

A responsabilidade dos pais é grande, corrigir as más tendências das crianças e dos jovens, através do exemplo de uma conduta de vida reta na moral cristã, denota empenho, perseverança e amor.

Conduto nem todos pensam assim, me surpreende os pais abandonarem prematuramente a responsabilidade assumida, deixando os sentimentos nobres da renuncia, da dedicação, da caridade e do amor em segundo plano vencendo assim os gozos terrenos envolvidos pela luxuria da vida moderna.

Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 58.

Influência moral do médium



"Todas as imperfeições morais são outras tantas portas abertas ao acesso dos Espíritos maus.
Porém, a que eles exploram com mais habilidade é o orgulho, porque é a que a criatura menos confessa a si mesmo.
O orgulho tem perdido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades e que, se não fora essa imperfeição, teriam podido tornar-se instrumentos notáveis e muito úteis, ao passo que, presas de espíritos mentirosos, suas faculdades, depois de se haverem pervertido, aniquilaram-se, de sorte que diversos deles se viram humilhados pelas mais amargas decepções.
O orgulho se manifesta, nos médiuns, por sinais inequívocos que devem merecer de todos a maior atenção, visto constituir uma das causas mais fortes de suspeição sobre a veracidade de suas comunicações.
Começa por uma confiança cega na superioridade das comunicações que recebem e na infalibilidade do Espírito que as transmite.
Daí um certo desdém por tudo o que não venha deles, já que julgam possuir o privilégio da verdade. O prestígio dos grandes nomes, com que se adornam os Espíritos que se dizem seus protetores, os deslumbra, e como neles o amor-próprio sofreria, se houvessem de confessar que são ludibriados, repelem todo e qualquer conselho.
Chegam mesmo a evitá-los, afastando-se de seus amigos e de quem quer que lhes possa abrir os olhos.
Se condescendem em escutá-los, não dão a menor importância às opiniões que emitem, porquanto duvidar do Espírito que os assiste seria quase uma profanação.
Aborrecem-se com a menor contestação  com uma simples observação crítica, chegando mesmo a odiar as próprias pessoas que lhes prestam serviço.
Por não quererem contraditores, os Espíritos os arrastam a esse isolamento e se comprazem em lhes alimentar as ilusões, fazendo que considerem coisas sublimes os mais grosseiros absurdos.
Assim: confiança absoluta na superioridade das comunicações que obtém, desprezo pelas que não venham por intermédio deles, consideração irrefletida pelos grandes nomes, recusa de todo conselho, suspeição sobre qualquer crítica, afastamento dos que podem dar opiniões desinteressadas, confiança na própria habilidade, apesar de inexperientes - tais as características dos médiuns orgulhosos.
Devemos também admitir que, muitas vezes, o orgulho é despertado no médium pelas pessoas que o cercam.
Se ele tem faculdades um pouco transcendentes  é procurado e louvado; julga-se indispensável e logo toma ares de importância e desdém, quando presta o seu concurso a outrem. Por mais de uma vez tivemos motivo de deplorar elogios que dispensamos a certos médiuns, com a intenção de os estimular."

O Livro dos Médiuns.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Na Hora do passe...Estudando a questão dos passes.



Podemos dizer que o tratamento mediante passes pode ser feito diretamente, com o enfermo presente aos trabalhos, ou através de irradiações magnéticas, com o enfermo a distância.
            No passe direto, depois de orar silenciosamente, o médium é inteiramente envolvido pelos fluidos curadores hauridos no Plano Superior e que se canalizam para o organismo do doente; no passe a distância, que é uma modalidade de irradiação, o médium, sintonizando-se com o necessitado, a distância, para ele canaliza igualmente fluidos salutares e benéficos.
            Nas chamadas «sessões de irradiação», os doentes são beneficiados a distância, não somente em virtude dos fluidos dirigidos conscientemente pelos encarnados, como pelas energias extraídas dos presentes, pelos cooperadores espirituais, e conduzidas ao local onde se encontra o irmão enfermo.
            Há criaturas que oferecem extraordinária receptividade aos fluidos magnéticos. São aquelas que possuem fé robusta e sincera, recolhimento e respeito ante o trabalho que, a seu e a favor de outrem, se realiza.
            Na criatura de fé, no momento em que recebe o passe, a sua mente e o seu coração funcionam à maneira de poderoso Imã, atraindo e aglutinando as forças curativas.
            Já com o descrente, o irônico e o duro de coração o fenômeno é naturalmente oposto.
            Repele ele os jorros de fluidos que o médium canaliza para o seu organismo.
            É aconselhável, a nosso ver, ore o indivíduo, em silêncio, enquanto recebe o passe, a fim de que a sua organização psicofísica incorpore e assimile, integralmente, as energias projetadas pelo passista.
            Tal atitude criará, indubitavelmente, franca receptividade ante o socorro magnético.
            Para mais completa elucidação do assunto, vamos transcrever alguns trechos do capítulo «Serviço de passes», relativos a estas considerações:
            Alinhando apontamentos, começamos a reparar que alguns enfermos não alcançavam a mais leve melhoria.
            As irradiações magnéticas não lhes penetravam o veículo orgânico.
            Registrando o fenômeno, a pergunta de Hilário não se fez esperar:
— Porquê?
— Falta-lhes o estado de confiança — esclareceu o orientador.
— Será, então, indispensável a fé para que registrem o socorro de que necessitam?
— Ah! sim. Em fotografia precisamos da chapa impressionável para deter a imagem, tanto quanto em eletricidade carecemos do fio sensível para a transmissão da luz. No terreno das vantagens espirituais, é imprescindível que o candidato apresente certa tensão favorável».
            E, mais adiante:
            “Sem recolhimento e respeito na receptividade, não conseguimos fixar os recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o escárnio e a dureza de coração podem ser comparados a ESPESSAS CAMADAS DE GELO sobre o templo da alma.
            Referindo-nos ao passe a distância, comum nas sessões de irradiação», ouçamos novos esclarecimentos:
— E pode, acaso, ser dispensado a distância?
— Sim, desde que haja sintonia entre aquele que o administra e aquele que o recebe.
“Nesse caso, diversos companheiros espirituais se ajustam no trabalho do auxílio, favorecendo a realização, e a prece silenciosa, será o melhor veículo da força curadora.»
            Sintetizando os nossos apontamentos, temos, então, dois tipos de passes:
a)  Passes diretos (enfermo presente);
b) Passes a distância (enfermo ausente).
            E no tocante à receptividade ou refratariedade das pessoas, no momento do passe, temos:
a) Fé, mais recolhimento, mais respeito, somam RECEPTIVIDADE;
b) Ironia, mais descrença, mais dureza de coração, somam REFRATARIEDADE.


LIVRO ESTUDANDO A MEDIUNIDADE – MARTINS PERALV

Síndrome do Pânico na Visão Espírita


ENTREVISTA COM JAIDER RODRIGUES DE PAULO


O QUE É SÍNDROME DO PÂNICO?
RESPOSTA: É uma vivência geralmente abrupta sem motivos aparentes levando o individuo portador a um estado de pavor, medo de morrer e de enlouquecer, como sentimento de estranheza e vários sintomas orgânicos, tais como: taquicardia, sudorese, mau estar, boca seca, falta de ar e outros.

QUAIS SÃO AS MEDIDAS PROFILÁTICAS DESSA SÍNDROME?
RESPOSTA: Toda e qualquer atitude salutar diante da vida.

QUAIS SÃO AS CAUSAS DA SÍNDROME DO PÂNICO? ORGÂNICAS-GENÉTICAS OU ESPIRITUAIS (OBSESSIVAS)?
RESPOSTA: A ciência oficial ainda não tem uma causa definida e clara para esta síndrome. Somos do parecer pelos estudos que já fizemos que o núcleo central da síndrome do pânico está na reencarnação translata, quando o individuo teve uma morte violenta e prematura, por acidente ou suicídio. Nas regressões de memórias que submetemos a alguns clientes com essa síndrome encontramos em toda uma morte traumática. A dificuldade em desvenciliar-se do corpo físico morto, sentindo as consequências de sua decomposição, fixa no perispírito das pessoas aquelas impressões desagradáveis que o corpo físico da seguinte reencarnação, não consegue apagar. De uma maneira geral temos observado que pessoas que têm síndrome do pânico tem medo de cemitério e não gostam de frequentar velórios, ou seja, evitam inconscientemente aqueles locais aonde sofreram muito. Quanto à parte genética, há a possibilidade de transmissão autossômica dominante com reentrância parcial do gene do cromossomo 16.

COMO PODEMOS VIVER EM HARMONIA COM ALGUÉM QUE SOFRE DESSA SÍNDROME?
RESPOSTA: Primeiro entendendo que se trata de uma pessoa enferma necessitando de compreensão e apoio. Segundo, auxiliando-o em seu tratamento especializado.

NA PRÁTICA DO DIA-A-DIA, COMO PODEMOS AJUDAR UM COMPANHEIRO QUE POSSUI A SÍNDROME DO PÂNICO?
RESPOSTA: Procurando entender o seu sofrimento e fazendo a ele o que você gostaria que fosse feito a você, como por exemplo, evitando criticas exigências que ela não dá conta de fazer.

SENSAÇÃO DE MEDO DO FUTURO, ANSIEDADE, TONTURA GERANDO INSEGURANÇA, SENSAÇÃO DE FALTA DE AR, SÃO POSSÍVEIS SINTOMAS DA SÍNDROME DO PÂNICO? A SÍNDROME DO PÂNICO PODE SER CONFUNDIDA COM A APROXIMAÇÃO DE ENERGIAS ESTRANHAS À NOSSA?
RESPOSTA: Não, estão mais parecidos com crise de ansiedade. Com energias estranhas sim, principalmente se a pessoa for médium.

GOSTARIA DE SABER SE A OBSESSÃO É SEMPRE A CAUSA DESTA SÍNDROME, E SE DEVEMOS TOMAR REMÉDIOS CONTROLADOS PARA AMENIZAR AS CRISES JÁ QUE ESTES VICIAM E AFETAM O PERISPÍRITO, E TAMBÉM SOBRE A TERAPIA DE REGRESSÃO SE É TALVEZ O CAMINHO PARA A CURA?
RESPOSTA: Primeiro há um engano na afirmação. Síndrome do pânico não tem a nosso ver como causa a obsessão. Isso é vicio de interpretação de espíritas mal informados que afirmam que tudo que um individuo sente em nível mental ou é obsessão ou mediunidade. Isso revela desconhecimento das obras de Kardec. Um processo obsessivo agrava um quadro de síndrome do pânico, mais isso não quer dizer que seja a etiologia da mesma. Quem tem síndrome do pânico necessita de tratamento especializado. Quanto ao fato dos medicamentos afetarem o perispírito, isso é uma verdade somente se o individuo usa o medicamento de maneira abusiva e não procura fazer nada que venha a modificar as suas atitudes diante da vida. A regressão de memória pode ser muito útil para o paciente portador dessa síndrome.


OBSERVAÇÃO DO ENTREVISTADO.
A síndrome do pânico à nossa experiência tem como provável causa uma morte traumática na reencarnação próxima passada. Geralmente por suicídio. No livro Memórias de um suicida, Camilo Castelo Branco descreve com rara felicidade os principais sintomas encontrados em tal síndrome. A dificuldade em desvencilhar-se do corpo vital quando de um desencarne abrupto provocado direta ou indiretamente pelo próprio individuo é que ao nosso ver responde por todo cortejo de sensações estranhas que a pessoa sente. De uma maneira geral vários sintomas são confundidos com esta síndrome. Ansiedade, palpitação, mal estar e outros por si só não nos autoriza a dar este diagnostico A sensação de desrealização, despersonalização, medo de enlouquecer ou de morte eminente com a angustia de que ninguém pode ajudar, são para nós os principais sintomas dessa síndrome. Os pacientes em regressão de memória quando acessam estes momentos, nos revelam esses sentimentos. A dificuldade em desencarnar (não de morrer) é que trás esse sofrimento. A morte pode ser de varias maneiras: suicídio, enfarto, guerra, traumas vários, mas é a dificuldade em desvencilhar-se do corpo e ficar preso ao duplo etérico quando o corpo já está morto que é o grande problema. Ao reencarnar, o novo corpo não é capaz de abafar as sensações violentas do passado e por ressonância com vivencias atuais , pode abrir-se uma janela dos passados e essas sensações podem materializarem-se na vida atual. O momento da morte como do nascimento é muito importante para todos nós.



CENTRO ESPÍRITA CASA DE EMMANUEL

A Missão de cada um




            Você não conseguirá se realizar se não viver a maior parte do seu tempo fazendo o que não gosta.
            Você não será feliz se fizer unicamente o que é obrigado a fazer.
            Você jamais estará em paz consigo mesmo se viver apenas para agradar aos outros.
            Alegria e amor só brotarão no seu coração se você passar a maior parte do seu tempo animado pelo efeito do sentimento que tem em fazer o que gosta e viver de maneira agradável.
            Todos sabemos que durante a nossa vida, e na rotina do dia a dia, não temos como fazer apenas o que nos agrada. Quase sempre é necessário fazermos diversas tarefas por obrigação, necessidade, e até contrariados. Todavia, a maior parte do seu tempo, deve ser usada para se viver em comunhão com o que lhe anima e lhe motiva para a vida.
            Tome uma criança como exemplo. Quando ela está se divertindo e meio as suas fantasias, as suas brincadeiras e seus brinquedos, o sentimento que ela nutri é de pura plenitude, de conexão com a Fonte Maior e de alegria. Para ela, no momento de sua brincadeira, tudo está fluindo perfeitamente.
            Você pode estar dizendo que não tem mais como viver uma vida de criança. Obviamente que sabemos disso, entretanto, alguns aspectos podem ser observados e utilizados para melhor entendimento do assunto, porque quando a criança está em sintonia plena com a alegria da sua brincadeira, ela está sorridente e abastecida com uma grande quantidade de energia vital e entusiasmo.
            Não temos como ser felizes, realizarmos grandes feitos ou termos criatividade, se não estivemos sintonizados com a alegria de fazer as tarefas diárias. É por isso que o ser humano precisa dar toda atenção e foco quando for escolher sua atividade profissional ou o conjunto de tarefas que tomem a maior parte do tempo de sua vida. É por isso também que se faz necessário saber construir relacionamentos que não lhe bloqueiem de ser a pessoa que você é com as características únicas que você tem.  Infelizmente, a maioria das pessoas na tentativa de se encaixar no estilo louco de vida atual, acaba que desenvolvendo atitudes que não representem exatamente a essência do que são, na tentativa de serem melhor aceitas ou de agradar a sociedade em que vive. Quando isso acontece, a pessoa se desconstrói, se desconecta dela mesma e perde a força de entusiasmo tão necessária para viver bem a sua vida.
            Você precisa ser o que nasceu para ser. Precisa encontrar o seu lugar no mundo e realizar a missão da sua alma, pois só assim você estará integrado com a sua própria essência, que por consequência é a via de acesso da plenitude em sua vida.
            Infelizmente esta condição atual da vida no planeta, o que mis encontramos são pessoas vivendo no "piloto-automático", movidas unicamente por questões materiais  e pela necessidade de manter seus estilos de vida, os quais nem sempre são estilos em sintonia como o que realmente desejariam que fosse.
            O que essas pessoas não percebem é que ao agirem assim, estão fundando as bases de sua existência, no medo e na incoerência, as quais cobram o seu preço.
            A maioria das pessoas não trabalha no que gosta e suas tarefas diárias não alimentam a sua alma. Uma pequena parcela apenas trabalha ou vive motivada pelos sentimentos de estar plenamente em "seus lugares". Se sentir em "seu lugar" quer dizer que você se conhece e conhece os seus potenciais. Você gosta da pessoa que é, gosta de fazer o que faz  e gosta de ficar em sua própria companhia. Se sentir em seu lugar é amar o ser que você se tornou, pois aprendeu que as suas potencialidades surgem quando você é fiel com o seu conjunto de valores. Se sentir em "seu lugar" é viver a  verdade da sua alma, agindo, vivendo e se movimentando com base no sentido que vem de dentro de você.

            Não se pode viver a plenitude sem estar no "devido lugar". Não dá para ser plenamente feliz sem estar desempenhando o seu papel.

            Para se realizar você precisará focar obstinadamente em ser fiel ao que você nasceu para ser. "Conhecereis a verdade e ela voz libertará".



POR: BRUNO J. GIMENES  -  Terapeuta e Professor.

A mediunidade nos epiléticos e esquizofrênicos



A epilepsia é uma perturbação de certas células nervosas do encéfalo. Um ataque de epilepsia ocorre quando nessas células, há, de repente, uma grande descarga de energia elétrica. Normalmente, as células do encéfalo produzem certa quantidade de energia elétrica que flui através do sistema nervoso e ativo os músculos. O encéfalo de um paciente epiléptico, às vezes, deixa de limitar ou controlar essa liberação de energia.
            “Em função desse descontrole na liberação energética, os epilépticos têm propensão a manifestar uma mediunidade descontrolada”. É necessário, pois, tratamento preparatório para que exerçam o dom mediúnico uma vez que possuem grande fluxo energético que se encontra desordenado e acumulado na região cerebral.
            Nos casos de epilepsia, percebemos espíritos que em outras vidas se utilizaram da inteligência para prejudicar ou lesar seus semelhantes. Assim trazem a mediunidade como meio de resgate, drenando seus erros através dos ataques epilépticos".
            A esquizofrenia significa uma "divisão" da personalidade. A inteligência do paciente pode permanecer normal, mas suas emoções não se ajustam às situações da vida real.
            "No caso de pacientes denominados esquizofrênicos, é conveniente uma análise completa e ponderada, pois, normalmente, tratam-se de portadores da mediunidade sem a educação da mesma. Esse desconhecimento produz diagnóstico e tratamento incorretos e ineficazes.
            É certo que o exercício da mediunidade não lhes é muito fácil. Em razão da grande quantidade de informações que sustentam, têm dificuldades na ordenação de suas idéias, gerando o que poderíamos chamar de suposta esquizofrenia.
            O médium que negligenciou sua mediunidade, nesta ou em outras existências, pode gerar a esquizofrenia. Quando ela é detectada pela medicina da mente, é preciso estabelecer um acompanhamento espiritual. Com ele, pode-se promover um estado mental equilibrado para o exercício mediúnico.
            Explicando, devemos lembrar que a mediunidade surge para equilibrar e não para desequilibrar, portanto, quaisquer desordens psíquicas ou mentais, tem suas causas em vidas pregressas.
            O mau uso do potencial intelectual, pode ocasionar disfunções que somadas ao abandono da mediunidade, podem gerar outras desarmonias.
            “O equilíbrio emocional e psíquico, pode ocorrer através do correto exercício mediúnico, pelo qual se estabelece o autoconhecimento, este, por sua vez, leva à cura”.




LIVRO ALGUMAS NOTAS SOBRE A APOMETRIA

A arte de não adoecer



Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam por tornar-se em doenças tais como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo, reprimir os sentimentos degenera-nos e cria doenças tais como cancro. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar a nossa intimidade, os nossos segredos, os nossos defeitos. O diálogo e a palavra são um poderoso remédio e uma excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagens e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação e o pessimismo. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, cria uma máscara, quer sempre dar a impressão de que está bem, quer mostrar-se perfeito, etc., e acumula toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde do que viver de aparências e máscaras. São pessoas com muito verniz e pouca raiz.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceite, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se relaciona, não cria ligações profundas, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e na vida.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"
O bom humor, o riso, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor salva-nos das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.


Por Dr. Dráuzio Varella

Reiki - Posições do Auto- Tratamento



O Reiki é um dos métodos de cura mais antigos que a humanidade conhece. É uma forma de encarar a vida, uma técnica que não é só para ser praticada, mas também para ser vivida. Ao longo do tempo, o Ser Humano foi cultivando e valorizando cada vez mais a sua vertente racional, lógica e dedutiva, deixando de lado a nossa intuição, sensibilidade e criatividade.

A maioria de nós foi educado sem saber lidar com as suas emoções sendo que, mais tarde, acabamos por não saber viver connosco e muito menos com os outros.

Uns dos objetivos do Reiki, é que sejam revistas as noções que herdámos e assimilámos como sendo nossas, serenando o mental e experimentando um equilíbrio e harmonia entre este e o emocional. Sem stress, sem pressas, com meditação, amor, cheios de imaginação e livres, de forma a viver o que a vida tem para nos dar de forma plena.

A energia Reiki é uma onda de amor, harmonia e saúde que vem do Universo. Os reikianos de todo o mundo sentem essa onda, todos os dias, através das suas experiências. O método Reiki é um sistema natural de harmonização e reposição energética que mantém ou recupera a saúde, transformando energias nocivas em benéficas.

Todos podemos ser canais de energia Reiki. Basta querermos! O reikiano não é criado pelo Mestre: é apenas despertado por ele. Somos todos reikianos em potencial, uma vez que já nascemos com os canais. O Ser Humano pode ser comparado com uma instalação elétrica completa, cuja lâmpada não acende por estar desenroscada. O que o Mestre de Reiki faz, é enroscá-la para que comece a emitir luz! A partir do momento da iniciação, abre-se na pessoa uma porta que transposta, a introduz a uma nova realidade. Abre-se um mundo totalmente novo, diferente que ao princípio não acreditamos existir. Quando nos convertemos num canal Reiki, tornamo-nos num meio pelo qual a Energia Universal é conduzida. Reiki é uma energia de amor canalizada por intermédio do nosso chakra cardíaco. O iniciado converte-se num verdadeiro canal de energia e pode aplica-la sempre onde e quando quiser. Contudo, precisamos de ficar alertas para não permitir que este conhecimento venha a estimular negativamente o nosso ego, atrapalhando o nosso processo evolutivo.

É este o propósito do Reiki, também chamado de Amor Incondicional ou Energia Divina.

Podemos dizer que começamos uma caminhada com um olhar diferente sobre a vida com este primeiro nível de Reiki. Abre-nos as portas para tudo quanto nos é estranho, abre a nossa mente, o nosso coração e a nossa vida para que as coisas boas possam começar a fazer parte dela e para que possamos efetivamente começar a viver, sem medos, nem restrições.

Ao longo deste dia, as pessoas são convidadas a mergulhar mais profundamente no seu Ser através da meditação e a entregar-se a uma viagem pelas malhas da sua Luz.

O Reiki é um sistema de cura pelo toque das mãos de incomparável simplicidade e eficácia. Reiki significa energia da força vital universal, e é “o método secreto para atrair bênçãos e mudar a mente e o corpo para melhor; a medicina espiritual de muitas doenças”. (Mikau Usui)

No Reiki, a pessoa que está sintonizada como agente de cura Reiki teve os canais de energia do seu corpo abertos e livres de bloqueio pela iniciação em Reiki. Agora, ela não só recebe um aumento da energia vital Ki para a sua própria cura, como também se liga à fonte de todo o Ki do universo (Deus, Eu Superior, Intento, Fonte) que representa a Criação Original ou Energia da Vida.

Ao receber a primeira iniciação em Reiki 1, o iniciante torna-se um canal para a energia de cura universal. A iniciação em Reiki é um processo intimista e libertador que oferece à pessoa as ferramentas e as técnicas de que necessita para contactar diretamente com o Ki universal e assim aumentar a sua energia vital, despoletar processos de Auto cura e de expansão da consciência, e clarificar bloqueios/obstáculos na sua vida.